sábado, 24 de setembro de 2011
Mimosa
Nos olhos morena não padece o pranto
Nos olhos reina o amor
Rompendo em profundíssimos suspiros
Porém a boca, a testa, o dente
Honra as cinzas da dor
Eu sou aquela flor que não espera pela vida
O sol tá aí todos os dias e me mantém viva
Meu coração, com seus pés mimosos
Permanece livre, não há cativo
Derrama mel, e as moscas não vão a esse lugar
E ri-se a moça de cabelos contentes
Observando o céu que se desdobra
Eu sou aquela moça que nasce todos os dias
Há oito meses recebi um embrulho
e no meu ventre
toda luz dos astros
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