A noite cai, sem sombras
Úmida, despovoada e enfadonha
O orvalho chora monotonamente
E enquanto ela se esvai, vou
Me dissipando
Enfim me vejo, enfim algo descansa
E se fosse triste tudo na vida
Seria morte despedida.
A noite cai, sem dúvidas
Erma, tão só
O dia foi de chuva
E enquanto ela caia, dentro
De mim um rio enchia
Enfim te via noite fria, enfim deixava de ser vazia
E se é líquida como a poesia vida minha
Usarei a água para entender seu silêncio
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