quinta-feira, 8 de março de 2012
Samba de Praia
Ser depois de vir do mar
É tarefa de arrebentar o juízo
Inadequado dentro do que seria
conveniente,
Dentro do sereno samba resido.
Debruçar sobre o nada
E ao amanhecer, sentir florescer
O doce jardim de ondas verdejantes.
O discarado flutua solitário,
Visto que do raso abrange
Como pode da grande barra da imensidão
do mar,
Trazer a saudade em seu cantarolar?
Aqui é terra de gente escondida
Em meio a rede, areia, água e sal,
No mais é doce.
Subtrair o concreto é escapar do vazio.
Chacoalha, chacoalha...
E na metáfora da viagem sem volta
Insaciável ser inacessível
Mas deixo o meu samba,
Como semente para evolução.
Sutil ele sobe em mim
E me toma como tua, o mar.
Daniele Paula
Fabrício Persan
Renara Afonso
Barra Grande/Ba
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