eu tampo meus ouvidos
eu calo minha boca
eu silencio meu grito
eu reprimo meus instintos
eu troco de cor
eu corto os cabelos
eu perco o sapato
eu rasgo o vestido
eu faço tudo ao contrário
menos o contrário ao meu coração
se não eu o arrancaria
e seguiria sem ele....
sábado, 30 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
...o tempo passou e nos transformamos em adultos, quem dera que fossemos crianças para sempre. Com a idade vem o amadurecimento, as responsabilidades, os músculos se enrijecem e até o sorriso muda. Ninguém nasce racista, homofóbico, egoísta ou qualquer outra coisa, nossa sociedade que é culpada por criar ainda mais estereótipos e preconceitos. Nascemos todos inocentes, todo o resto são valores mesquinhos.
Por mais que não tenhamos o costume de fazer declarações de amor, saiba que mesmo não acontecendo isso, meu sentimento existe, é grande, e eterno.
(Trecho da carta entregue a meu irmão hoje)
Por mais que não tenhamos o costume de fazer declarações de amor, saiba que mesmo não acontecendo isso, meu sentimento existe, é grande, e eterno.
(Trecho da carta entregue a meu irmão hoje)
sábado, 2 de abril de 2011
Consciência Cósmica
Já não preciso de rir.
Os dedos longos do medo
largaram minha fronte.
E as vagas do sofrimento me arrastaram
para o centro do remoinho da grande força,
que agora flui, feroz, dentro e fora de mim...
Já não tenho medo de escalar os cimos
onde o ar limpo e fino pesa para fora,
e nem deixar escorrer a força dos meus músculos,
e deitar-me na lama, o pensamento opiado...
Deixo que o inevitável dance, ao meu redor,
a dança das espadas de todos os momentos.
e deveria rir, se me retasse o riso,
das tormentas que poupam as furnas da minha alma,
dos desastres que erraram o alvo do meu corpo...
João Guimarães Rosa
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